Rede Cegonha: Saúde compartilha experiência de sucesso
Por ter atingido a meta quatro anos antes do previsto, de acordo com o relatório do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), o Ministério da Saúde brasileiro compartilhou, esta semana, em Guatemala, as experiências bem-sucedidas que contribuíram com resultados positivos na redução de mortalidade infantil e materna. No encontro, houve a apresentação da estratégia da Rede Cegonha, que tem qualificado e ampliado os serviços de saúde às mulheres e crianças brasileiras. A rede já está presente em mais de 4.800 municípios com ações que preveem a melhoria do acesso ao planejamento familiar, pré-natal, parto, pós-parto até o segundo ano de vida da criança.
O encontro na América Latina serviu para discutir o projeto de assistência à saúde materno e infantil, já que o Brasil firmou compromisso de ajudar outros países que enfrentam dificuldades para alcançar os índices de redução da mortalidade na infância, propostos nos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM), da Organização das Nações Unidas (ONU).
“Tivemos a oportunidade de apresentar a experiência do Brasil com a Rede Cegonha, bastante elogiada por muitos dos presentes, além de refletirmos sobre o aprimoramento da vigilância e investigação de óbitos maternos e neonatais”, destacou o coordenador da área técnica de Saúde da Criança, Paulo Bonilha, que participou do evento.
Durante a reunião também foram identificadas as oportunidades e desafios de cada país para implementar as recomendações da Estratégia Global da ONU, que prevê ações para que os países possam melhorar a eficácia dos recursos destinados à saúde reprodutiva, materna, neonatal e infantil, além de contribuir para a redução das desigualdades e para o avanço na equidade de gênero. Além do Brasil, estiveram representados os países do México, Bolívia, Peru e Haiti.
Por Tinna Oliveira, da Agência Saúde – Ascom/MS