AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DO LEITE COMERCIALIZADO NO ESTADO DA PARAÍBA

O leite é o primeiro alimento da nossa alimentação, quer tenhamos ou não sido amamentados pelo leito materno. É um alimento essencial e insubstituível numa alimentação saudável. A par com a água, é o único alimento que pode ser consumido ao longo da vida.

Tratando-se de um alimento altamente perecível e que depende de altos custos para sua conservação, o leite sempre representou um risco para o consumidor.

É importante a avaliação da qualidade físico-química do leite para que ele seja considerado de boa qualidade e apto ao consumo humano. A obtenção de leite completamente livre de microrganismos não é possível. Entretanto, é possível obter um leite com baixa carga de microrganismos, por meio de uma série de medidas de higiene que devem ser tomadas antes, durante e após a ordenha. Isso porque as bactérias presentes na glândula mamária e no canal da teta são eliminadas por meio do leite, que pode sofrer contaminações desde o momento da própria eliminação, estendendo-se pelo transporte, industrialização e comercialização.

Com isso, torna-se imprescindível realizar o estudo microbiológico e físico-químico do leite consumido no estado da Paraíba, para evitar danos à saúde do consumidor, como a determinação da acidez, pH, estabilidade ao álcool a 68%, densidade, extrato sexo total, gorduras, proteínas totais, determinação do resíduo por incineração (cinzas) e identificação de amido (IAL, 2008). Ademais, serão pesquisadas os tipos de fraudes, tais como adição de água, conservantes e de reconstituintes (sacarose, amido e cloreto).

PESQUISADORES: 

Homero Perazzo Barbosa (Coordenador)
Carolina Uchôa Guerra B. de Lima (colaboradora)
Alexandre Mello Freire de Santana
Pablo de Sousa Martins
Marina Polizelli e Athos Agra Lins (Alunos)

Carolina Uchôa G. B. de Lima
*Mestre em Ciências e Tecnologia de Alimentos (Bioquímica) UFPB
*Doutora em Produtos Naturais e Sintéticos Bioativos (Farmacologia/ Toxicologia) PgPNSB/UFPB
*Professora de Bioquímica e Imunologia – Faculdade de Enfermagem Nova Esperança
*Professora de Bioquímica – Faculdade de Medicina Nova Esperança